Uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (TCE-TO) detectou um superfaturamento de R$ 789.206,61 nas obras de recuperação e recapeamento de ruas e avenidas de Dianópolis, executadas pela gestão do prefeito José Salomão (PT), que busca a reeleição neste ano. O valor corresponde a pagamentos indevidos feitos à empresa contratada para realizar o serviço, devido a uma diferença enorme na distância de transporte dos materiais asfálticos.
Falou que era 157 mas era 7
Segundo o relatório do TCE, a prefeitura estimou que a usina de asfalto estaria localizada a uma distância de 157,72 km dos pontos de aplicação do concreto betuminoso, quando, na realidade, a distância real era de apenas 7 km. Essa diferença gerou um custo extra para os cofres públicos, pago em três medições já realizadas pela Prefeitura.
A auditoria foi motivada por indícios de irregularidades identificados durante a análise preliminar do processo licitatório, que envolveram o contrato nº 045/2024 e o procedimento de concorrência pública realizado em 2023. O Tribunal concluiu que a distância foi calculada de forma indevida para o quantitativo de transporte do material asfáltico, o que ocasionou o superfaturamento da obra e dano ao erário público.
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