Com repasses do SUS em atraso por parte do Governo do Tocantins, Hospitais notificam Estado e cobram pagamentos

O Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Tocantins (Sindesto) enviou um ofício à Secretaria de Saúde do Estado para notificar os prejuízos causados pelos recorrentes atrasos nos pagamentos dos serviços contratados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em alguns casos, os repasses estão atrasados há mais de um ano e meio, comprometendo gravemente a operação de hospitais e clínicas que atendem a população.

A Secretaria da Saúde do Governo ainda não respondou nosso pedido de resposta sobre o caso. 

A entidade destaca que a falta de recursos tem dificultado a aquisição de insumos médicos essenciais, como medicamentos e materiais hospitalares, indispensáveis para o tratamento adequado dos pacientes. Além disso, muitos estabelecimentos enfrentam desafios para honrar compromissos trabalhistas e contratuais, o que ameaça a continuidade das atividades e o pagamento de colaboradores e fornecedores.

Outro ponto preocupante é a incapacidade de realizar a manutenção adequada da infraestrutura de atendimento. Essa precariedade afeta diretamente a qualidade dos serviços oferecidos aos beneficiários do SUS e coloca em risco a continuidade do atendimento em diversas localidades. O sindicato alerta que, caso os pagamentos não sejam regularizados, há chances de suspensão parcial ou total dos serviços, o que aumentará os tempos de espera e pode comprometer tratamentos essenciais.

O presidente do Sindesto, Thiago Antônio de Sousa, enfatiza a gravidade da situação. “O cumprimento dos prazos contratuais é essencial para evitar o colapso dos serviços de saúde no Tocantins. Precisamos garantir um atendimento eficiente e de qualidade para a população, o que só será possível com a regularização dos repasses pendentes”, reforça Thiago.

A entidade espera uma resposta rápida e efetiva por parte da Secretaria de Saúde para garantir a sustentabilidade financeira dos hospitais e clínicas credenciados, assegurando a continuidade dos serviços para os beneficiários do SUS no estado.

Nós entramos em contato com o Governo, que respondeu em nota: