Gurupi sediou nesta quinta-feira, 21, a audiência pública realizada pela Secretaria Estadual da Mulher para discutir com a sociedade civil organizada propostas que serão inseridas no Plano Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres. O evento, que conta com a parceria da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Mulher e Cidadania, reuniu representantes do governo estadual, Ministério Público, Defensoria Pública, Polícia Militar, Sistema Fecomércio, além de lideranças de municípios vizinhos, como Cariri do Tocantins, Crixás do Tocantins, Sandolândia e Araguaçu.
A prefeita de Gurupi, Josi Nunes, destacou a importância do encontro como oportunidade para definir prioridades estratégicas. “Não adianta querer abraçar o mundo. São muitas demandas, então temos que verificar quais são as prioridades. É importante a participação da região Sul, pois enfrentamos desafios muito semelhantes”, afirmou.
A secretária municipal da Mulher e Cidadania, Cristina Donato, explicou que a pré-audiência tem como objetivo coletar sugestões para a audiência estadual de 2025, que culminará na conferência estadual para validação do plano. “O plano trará diretrizes de curto, médio e longo prazo para a proteção, acolhimento e defesa das mulheres. É uma política estruturante de defesa e promoção de direitos”, disse.
Simone Pacini, chefe de gabinete da Secretaria Estadual da Mulher e representante da secretária estadual, Berenice Barbosa, reforçou o protagonismo de Gurupi na discussão de políticas públicas para mulheres e incentivou os municípios a promoverem mais debates como esse.
A gerente de Planejamento e Captação de Recursos da Secretaria Estadual da Mulher, Iramar Torres, também esteve presente, esclarecendo aspectos técnicos e estratégicos para o planejamento das ações.
Entre as principais sugestões apresentadas pela sociedade civil e autoridades, destacam-se:
Realização de palestras e ações educativas em escolas e Unidades Básicas de Saúde;
Criação de uma Casa da Mulher para atendimento integrado;
Desenvolvimento de programas de reeducação para homens agressores, com equipes multidisciplinares, e uso de tornozeleiras eletrônicas para monitoramento;
Elaboração de um plano estadual de prevenção ao feminicídio;
Implementação de projetos de combate a todas as formas de assédio.
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